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Ata do Copom aponta para alta da Selic em abril e juros reagem
Em reação à ata, os juros de curto e médio prazos tiveram ligeiro avanço, enquanto os vencimentos longos cederam.
A o praticamente explicitar que a taxa básica de juros (Selic) subirá em abril, a ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária do Banco Central confirmou as expectativas do mercado, que amplia agora a discussão sobre de que forma o processo será aberto no mês que vem. A leitura do texto reforçou a ideia de que uma alta de 0,50 ponto porcentual na taxa atual de 8,75% ao ano tende a ser piso das apostas, mas um quadro mais claro deve vir dos próximos índices de inflação.
Em reação à ata, os juros de curto e médio prazos tiveram ligeiro avanço, enquanto os vencimentos longos cederam. A taxa para junho de 2010 subiu a 8,93%; para julho de 2010, a 9,16%; para janeiro de 2011, a 10,38%; e para janeiro de 2012, a 11,73%.
No mercado de ações, os investidores operaram na expectativa de desdobramentos das negociações em torno de uma ajuda à Grécia. Após o fechamento das Bolsas, fontes da diplomacia europeia informaram que os líderes dos 16 países da zona do euro concordaram com os princípios de um mecanismo de socorro conjunto da União Europeia e do FMI para a Grécia.
A Bovespa encerrou em baixa de 0,68%, aos 68.441,66 pontos - menor nível desde 4 de março.
No câmbio, as medidas do Banco Central para desburocratizar as operações foram bem recebidas pelos analistas, mas tiveram impacto limitado sobre a formação de preços. Os negócios foram influenciados, sobretudo, pela queda do euro ante o dólar. A moeda norte-americana no mercado doméstico avançou 0,50%, a R$ 1,8090 no balcão.